sexta-feira, 6 de janeiro de 2012








Punk rock is a rock music genre that developed between 1974 and 1976 in the United States, the United Kingdom, and Australia. Rooted in garage rock and other forms of what is now known asprotopunk music, punk rock bands eschewed perceived excesses of mainstream 1970s rock. Punk bands created fast, hard-edged music, typically with short songs, stripped-down instrumentation, and often political, anti-establishment lyrics. Punk embraces a DIY ethic; many bands self-produced recordings and distributed them through informal channels.
By late 1976, bands such as the Ramones, in New York City, and the Sex Pistols and The Clash, in London, were recognized as the vanguard of a new musical movement. The following year saw punk rock spreading around the world, and it became a major cultural phenomenon in the United Kingdom. For the most part, punk took root in local scenes that tended to reject association with the mainstream. An associated punk subculture emerged, expressing youthful rebellion and characterized by distinctive styles of clothing and adornmentand a variety of anti-authoritarian ideologies.
By the beginning of the 1980s, faster, more aggressive styles such as hardcore and Oi! had become the predominant mode of punk rock. Musicians identifying with or inspired by punk also pursued a broad range of other variations, giving rise to post-punk and the alternative rockmovement. By the turn of the century, pop punkhad been adopted by the mainstream, as bands such as Green Day and The Offspring brought the genre widespread popularity.

PUNK FOVREVER PORRAAAA XD KKKKK



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012




Idealismo libertário
Eu vejo todo dia muitos psoudos que se dizem punks é anarquistas,
mais o que é ser anarquista?
O que é ser punk?
Será que é ter atitude...Homofobico:preconceito contra homossexuais que querem liberdade é espaço igual você, é ainda-se dizem anarquista.
Sexista:atitude sexista está em vários meio como trabalho com diferenças nos salários, a mulher sendo tratada em ultimo quesito até numa entrevista como sei ela não tivesse capacidade igual ao homem, e também isto é visto no meio punk com atos machistas.
Xenofobia: xenofobia é viver num mundo livre levantar nossa bandeira negra, que é a quebra de fronteira e não idolatrar uma pano que foi criado por um ser humano. Onde você ama sua pátria e foda-se o resto do mundo, somos todos seres humanos por que separação? Por dinheiro ganância, preconceito!! onde gera morte, guerras, desunião, renda mal revertida e o poder na mão de poucos, assim como é o nacionalismo que é adotado na maioria das vezes por fascistas da classe alta que não passa fome é desigualdade social em quanto a maioria e tratada como lixos. Nosso pais que na bandeira carrega a seguinte frase:
ordem e progresso, onde esta a ordem? onde está o progresso? Lutar por essa bandeira!! será que vale a pena! onde a cadê dia só desgraça acontece e povo brasileiro abaixa a cabeça achando que isso é normal, mais Isso tem nome! comodismo extremo.
O brasileiro e tão acomodado que ele aceita ter apenas um prato de feijão na mesa e prefere viver assistindo malhação, o lugar onde todo mundo é feliz e não existe misera, não exatamente que televisão tenha que passar coisas ruins, mais poderia passar cultura coisas construtivas para a sociedade.


                                                          Esse livro vale a pena ler ;D 






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Ex Drummer 2007

Ex Drummer é excepcionalmente um filme mais “underground” um dos  filmes mais niilistas que eu talvez post aqui no blog. O filme Ex Drummer ele trata da história de Dries  (Dries Van Hegen) um escritor com uma carreira em alta e vive com sua esposa em um excelente apartamento, quando ele é abordado por 3 músicos inválidos que propõem a ele que seja o baterista, pois eles ficaram sabendo que ele toca bateria e que seria uma boa ter ele na banda pela renome dele na mídia, com uma condição da banda que todos os integrantes teriam que ter uma deficiência seja qual ela for, que no caso do escritor ele não tem nenhuma e que por sua vez ele diz que a dele poderia ser que na verdade ele não sabe tocar bateria.
Dries concorda em participar da banda visando conseguir novas idéias para seu próximo romance ele então aceita a proposta e começa a tocar com a banda, conforme o filme vai se desenrolando nós vemos a mesclagem de vidas sociais diferentes do ambiente limpo e sempre em harmonia até o sujo e um total caos, com o decorrer do filme vemos cenas contraditórias mas que nos fazem pensar com a visão dos personagens, um filme que retrata muita violência, sexo, preconceitos e muito rock’n roll, mas que nos instiga a querer tentar achar as lógicas e pontos positivos sobre o filme num todo.
Com muitas criticas positivas e muitas outras negativas sobre o filme sobre os temas que o video nos mostra. Dirigido por Koen Mortier  este filme é basedo no livro de Herman Brusselmans ótima pedida para aqueles que gostam de um bom filme que nos deixa pensativos sobre o que ele nos tenta passar, mas que também não é aconselhável para aqueles que são mais sensíveis a cenas fortes.
_Apreciem com moderação_
Dries Vanhegen: Dries
Norman Baert: Koen de Geyter
Sam Louwyck: Ivan Van Dorpe
Gunter Lamoot: Jan Verbeek
Tristan Versteven: Dorian
Dolores Bouckaert: Lio
Barbara Callewaert: Christine
François Beukelaers: Pa Verbeek
Bernadette Damman: Ma Verbeek
Jan Hammenecker: Dikke Lul

País de Origem: Bélgica
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Koen Mortier
Qualidade:DVDRip
Tamanho:823 Mb
Qntde de Midia:1

MOVIMENTO PUNK A contestação contra o sistema de coisas tornou forma ideológica através do Punk. Com o visual fugindo dos padrões que a sociedade impõe através do modismo, mostrando sua revolta pelo corte de cabelo à moicano (ou cabelos espetados) coloridos, roupas velhas surradas (em oposição ao consumismo), jaquetas arrebitadas com frases de indignação às injustiças do Estado repressor e a atitude subversiva, se mostra o PUNK. Esse movimento não fica calado, acomodado, como a maioria dos jovens e o povo em geral, fazendo manifestações, panfletagens, boicotes, passeatas: mostrando sua cultura e seu repúdio a todas as formas de facismo, nazismo e racismo, autoritarismo, sexismo e comando; vendo como solução a autogestão (ou seja anarquia) para a libertação dos povos, raças, homens e mulheres. Em palavras mais claras, autogestão seria a organização dos povos sem fronteiras nem lideranças autoritárias e partidárias, com plena igualdade, onde todos participariam da resolução dos problemas sociais. O punk também mostra sua cultura anticapitalista pelo FANZINE (jornal político-alternativo), pela música HARDCORE, som simples e direto, não comercializável, trazendo propostas políticas, seu comportamneto livre e objetivo, fazendo com que o Punk NÃO SEJA UMA MODA e sim um modo de vida e pensamento. Saiba e conscientize-se que Punk não é bagunça, muito pelo contrário é um movimento cultural de luta e ação direta, de liberdade de expressão e de comportamento. O movimento que surgiu a quase duas décadas, como contestação, evoluiu e evolui até hoje...

Movimento Punk No Mundo

Em meados da década de 70 o mundo se encontrava no auge da guerra fria, e uma Europa de pós-guerra, em constantes transformações sociais, se encontrava propicia para a formação de movimentos de transformações sociais, e foi lá, na Inglaterra, que surgiu um dos movimentos mais importantes deste século: O movimento Punk. Jovens, marginalizados pela sociedade, pobres e desempregados, começam a chocar a sociedade pelo seu modo agressivo de ser, de se vestir, e de agir. Tudo é contestação para os Punks, eles defendiam o Anarquismo e a liberdade individual, e manifestavam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade conformista, as desigualdades sociais etc...
Movimento Punk No Brasil 





MOVIMENTO PUNK        Por Dino 


A contestação contra o sistema de coisas tornou forma ideológica através do Punk.

Com o visual fugindo dos padrões que a sociedade impõe através do modismo, mostrando sua revolta pelo corte de cabelo à moicano (ou cabelos espetados) coloridos, roupas velhas surradas (em oposição ao consumismo), jaquetas arrebitadas com frases de indignação às injustiças do Estado repressor e a atitude subversiva, se mostra o PUNK.

Esse movimento não fica calado, acomodado, como a maioria dos jovens e o povo em geral, fazendo manifestações, panfletagens, boicotes, passeatas: mostrando sua cultura e seu repúdio a todas as formas de fascismo, nazismo e racismo, autoritarismo, sexismo e comando; vendo como solução a autogestão (ou seja anarquia) para a libertação dos povos, raças, homens e mulheres.

Em palavras mais claras, autogestão seria a organização dos povos sem fronteiras nem lideranças autoritárias e partidárias, com plena igualdade, onde todos participariam da resolução dos problemas sociais. O punk também mostra sua cultura anticapitalista pelo FANZINE (jornal político-alternativo), pela música HARDCORE, som simples e direto, não comercializável, trazendo propostas políticas, seu comportamento livre e objetivo, fazendo com que o Punk NÃO SEJA UMA MODA e sim um modo de vida e pensamento.

Atualmente o movimento atua com outros oprimidos grupos como: homossexuais, por achar que todos têm o direito de opção sexual sem ser discriminado; grupos de negros, feministas e outros grupos de atividades alternativas e libertárias. Também mantém ligação com outros punks do Brasil e mundo, levando a cultura internacionalista, não patriota.

Saiba e conscientize-se que Punk não é bagunça, muito pelo contrário é um movimento cultural de luta e ação direta, de liberdade de expressão e de comportamento. O movimento que surgiu a quase duas décadas, como contestação, evoluiu evolui até hoje...



 CÍRCULO ANTI-PRECONCEITO


Mundo besta, cheio de gente besta e de valores bestas. Um mundo de garotos e garotas aprisionados por fraudes e por diferenciações preconceituosas. Besta tal qual a idéia de que preto, branco, ling ou tcheca faz alguém menos ou mais que alguém.

Um mundo de rapazes machistas e prepotentes que tem em sua estupidez seu maior culto, rapazes que querem ser fortões, ricos, bem vestidos, adaptados ao social, apoiados sobre o pênis cetro “do poder”. Garotos que concorrem  por garotas e as enxergam como troféus e como coisas a que se possa possuir.

Um mundo de garotas possessivas e prepotentes que tem em sua idiotice seu maior culto, garotas que querem ser “gostosas”, ricas, consumistas, adaptadas ao sistema, apoiadas sobre a chantagem sentimental. Meninas que concorrem por meninos e que querem ter e ser “troféus” e que querem ser objetos e possuir.

Gente que pensa em mudar sua natureza para se adaptar aos preconceitos sociais, para fazer o jogo dos porcos, gente que desrespeita as vontades e os gostos de cada um para seguir o jogo do preconceito, gente que discrimina homossexual, que ainda acha alguma lógica em racismo ou que  mata e morre por uma fronteira.

Um povo que segue como água suja pelos canos de esgoto do sistema nas mãos dos encanadores do poder. Um povo que tem problema de coluna que nasce e morre de cabeça baixa em sinal de submissão e prontidão para tomar choque, um povo que tem dificuldade mental, que balbucia algumas palavras, que vomita da goela apenas “sim senhor”. E as religiões ajudam os ricos a mandar nos pobres!

Um lugar fervilhando revolucionariozinhos que batem punheta com esquerdismo e que idolatram deuses e mitos estúpidos. Um lugar de revolucionáriozinhos de bar interessados em fazer pose de rebeldia e aparecer um dia nas páginas da Veja. Revolucionariozinhos medíocres que adotam rótulos que desconhecem e que dizem defender o que não entendem.

Uma latinha de merda cheia de estupidez, onde governantes e poderosos jogam bosta ao povo, onde o povo come a bosta. Uma latinha de merda cheia de medíocres conhecidos por nacionalistas, milicos, religiosos, políticos e comedores de merda, uma merda sem latinha, esparramada fedendo com o mal cheiro das hipocrisias, fazendo dessa vida uma literal bosta.

Uma sociedade militarizada, onde os porcos de farda estão vigiando permanentemente em todos os lugares, uma sociedade hierarquizada onde os ricos donos do poder cravam suas botas tão caras nas cabeças dos explorados e marginais, uma sociedade burocratizada onde para se fazer qualquer porra precisa-se de permissão dos monarcas.

Ruas por onde ao mesmo tempo transitam corpos tão diferentes, mas que se odeiam com igualdade, ruas que conduzem todos a lugar nenhum, continuamente a todo instante, ruas escorregadias por onde os cérebros têm que passar pendurados nos fios de alta tensão.

E aí está você, no meio de toda essa gosma, seguindo junto ou observando.


O punk não vive só de negar o sistema, ele aponta uma opção de luta por uma vida livre.

O punk tem mil motivos para se revoltar, por isso revida sem limites.

O punk se opõe e odeia todo tipo de poder ou autoritarismo, tudo que oprime a liberdade de se expressar ou de pensar do ser humano, por isso eles dedicam a sua vida na luta por uma nova sociedade livre de qualquer preconceito, exploração. E essa sociedade é claro que só pode ser a plenitude de uma sociedade anarquista.

O punk é anarquista por essência, é libertário por convicção e não por conveniência, por isso ele anarquiza o cotidiano e cotidianiza o anarquismo. Estão todos juntos por uma mesma causa, mas cada um é anarquista da sua forma, do seu  jeito, por isso cada um tem seus métodos, na maioria das vezes a “ação direta”, mas o que é mais importante é que se faça valer o seu lema “do it your self” (faça você mesmo), por isso o punk além de altruísmo, significa também “responsabilidade”.

Uma de suas formas de protesto, de diversão, e de principalmente, divulgar a sua ideologia, é através também da música, “O Hardcore”, um som simples  e direto, que abordam letras coerentes com temas políticos, envolvendo a “realidade incógnita”, é um som incomercializável, a palavra “fama” é estranha à essência do hardcore, pois não tem afinidade alguma em produzir lucro. “A dança”, é um pouco a qual expelem sua angústia, o seu sentimento, de emoção e repúdio.

O punk é um ser humano como outro qualquer, mas com uma vantagem, são mais sensíveis porque vivem a “cruel realidade”, não se deixam manipular pelas instituições dos poderosos, por isso, quanto mais sabem a realidade que os outros seres humanos não conseguem enxergar (mesmo na sua frente), mas ele se sente ofendido e mais o seu ódio aumenta, por isso ele é um ser aflito, sua rebeldia não é a toa e sua volta é crescente, a sociedade está em decadência e tudo o que nos rodeia, nos transmite repúdio.

Pois ele ama o seu ódio e o amor, a coragem e o ódio juntos são mais fortes do que a hipocrisia e a ganância, mas o seu coração é muito forte e por isso resistiu até o fim, pois ele faz acontecer!



 PUNK SEM PRECONCEITO


Esse sentimento estúpido do ser humano! Onde você quer ser mais que os outros?

Somos todos iguais sem exceção. Todos temos os mesmos direitos de seres humanos. Você acha que é melhor porque sabe mais? Por que tem mais experiência? Passe essa experiência para os outros! Dê oportunidade para todos. A melhoria do mundo depende de cada um de nós. Depende de nossas atitudes, depende da nossa vontade, de nossos ideais.

Como você quer um mundo melhor se nem ao menos respeita seu vizinho? Se nem ao menos olha para a cara dos negros? Se você acha que homossexualismo é doença? Pele, sexo, idade, opção sexual, e nível de riquezas, não fazem diferença, somos todos seres vivos e pensantes que temos o chamado “livre arbítrio”!

Se temos essa liberdade porque somos condenados pela sociedade ao praticar certos atos ou pensar de certas formas? É interessante como de um lado nos dão liberdade e do outro nos castram até nos fazer animais domésticos! A sociedade nos dá liberdade, mas A SUA liberdade! Merecemos respeito, mais com os critérios que ela acha certo! Sempre também falam que somos iguais perante Deus, mas só perante Ele né?

Porque aqui é estruturada toda uma hierarquia estúpida onde os mais velhos dominam a verdade e os mais novos? Não interessa se você é mais velho, se é você que senta numa poltrona e eu numa carteira! A única diferença é que você nasceu antes de mim porque de resto é tudo igual, não merece nenhum mérito a mais que eu ou que qualquer um! Você merece seu devido respeito a sua liberdade individual, mas isso todos merecemos! É respeitando que se ganha respeito!


OBS.: Desculpe algum erro de português, mas essa é a educação de nosso país!

Direitos não reservados a ninguém!




A N A R Q U I A

A anarquia é erradamente associada ao caos, desordem e bagunça, seu verdadeiro sentido veio da palavra grega anarckos que significa "sem governo".


O anarquismo confia na convivência pacífica dos seres humanos, numa estrutura autogestionária, isto é, sem regras, autoridades e hierarquias. Valorizando apenas e sobretudo a liberdade natural de cada indivíduo.
A militância anarquista atua em diversos campos sociais, políticos e culturais. De maneira ora pacífica (através de eventos, manifestações, boicotes e panfletagens) ora violenta. Tal violência é usada apenas pelos mais radicais e em casos extremos, em reação às silenciosas bombas do estado: A bomba desemprego, a bomba salário mínimo, a bomba latifúndio, a bomba saúde terminal e a bomba ensino burro dentre outras.


Todos podem agir anarquicamente em suas vidas, valorizando sua liberdade individual, resistindo à regras estúpidas, contestando regulamentos, hierarquias e ditos poderes e recusando serem governados e manipulados.


















A principal idéia que rege o anarquismo é de que o governo formal é totalmente desnecessário, violento e nocivo, tendo em vista que toda a população pode, voluntariamente, se organizar e sobreviver em paz e harmonia (anarquismo político).


Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. Exemplificando, Anarquismo é a teoria liberária baseada na ausência do Estado. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita, defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.


Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.


As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.


Anarquismo no Brasil


Talvez uma das primeiras experiências anarquistas do mundo, antes mesmo de ter sido criado o termo, tenha ocorrido nas margens da Baía de Babitonga, perto da cidade histórica de São Francisco do Sul. Em 1842 o Dr. Benoit Jules Mure, inspirado na teorias de Fourier, instala o Falanstério do Saí ou Colônia Industrial do Saí, reunindo os colonos vindos de França no Rio de Janeiro em 1841. Houve dissidências e um grupo dissidente, à frente do qual estava Michel Derrion, constituiu outra colônia a algumas léguas do Saí, num lugar chamado Palmital: a Colônia do Palmital.
Mure conseguiu apoio do Coronel Oliveira Camacho e do presidente da Província de Santa Catarina, Antero Ferreira de Brito. Este apoio foi-lhe fundamental para posteriormente conseguir a ajuda financeira do Governo Imperial do Brasil para seu projeto.


O anarquismo no Brasil ganhou força com a grande imigração de trabalhadores europeus entre fins do século XIX e início do século XX. Em 1889 Giovani Rossi tentou fundar em Palmeira, no interior do Paraná, uma comunidade baseada no trabalho, na vida e na negação do reconhecimento civil e religioso do matrimônio, (o que não significa, necessariamente, "amor livre"), denominada Colônia Cecília. A experiência teve curta duração.
No início do século XX, o anarquismo e o anarco-sindicalismo eram tendências majoritárias entre o operariado, culminando com as grandes greves de 1917, em São Paulo, e 1918-1919, no Rio de Janeiro. Durante o mesmo período, escolas modernas foram abertas em várias cidades brasileiras, muitas delas a partir da iniciativa de agremiações operárias de inclinação anarquista.
Alguns acreditam que a decadência do movimento anarquista se deveu ao fortalecimento das correntes do socialismo autoritário, ou estatal, i.e., marxista-leninista, com a criação do Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1922 parcicipada inclusivamente, por ex-integrantes do movimento anarquista que, influenciados pelo sucesso da revolução Russa, decidem fundar um partido segundo os moldes do partido bolchevique russo.
Porém, esta posição, sustentada por muitos historiadores, foi contestada pelos recentes estudos de Alexandre Samis, que indicam que a influência anarquista no movimento operário cresceu mais durante este período do que no já fundado (PCB) e só a repressão do governo de Artur Bernardes, viria diminuir a influência das idéias anarquistas no seio do movimento grevista.




Provavelmente devido aos problemas de comunicação resultantes da tecnologia da época, os anarquistas só terão compreendido a revolução russa de forma mais clara, a partir das notícias de célebres anarquistas, como a estadunidense Emma Goldman, que denunciara as atrocidades cometidas na Rússia em nome da ditadura do proletariado. Seria a partir deste momento histórico que se definiria a posição tática do anarquismo perante os socialistas autoritários no Brasil, separando a confusão ideológica que reinava em torno da revolução russa, identificada pelos anarquistas inicialmente como uma revolução libertária. Esta ideia seria depois desmistificada pelos anarquistas, que acreditam no socialismo sem ditadura, defendendo a liberdade e a abolição do Estado.